Um dia o pai de Clara foi buscar o carro na oficina e nunca mais voltou.
Foi num domingo de Fórmula Um. O pai disse à menina que ia buscar o carro pra poder participar das corridas dominicais. A mãe dela chorou por dias inteiros, e Clara não entendia por que seu pai demorava tanto para voltar da oficina.
Clara ligava a televisão todo domingo em busca do pai.
Quando a temporada acabou, também não entendeu porque o pai, que estaria de férias, não voltou.
Num belo dia de primavera, Clara chegou da rua e encontrou o pai dentro de casa, vestindo um macacão e capacete, com um presente: um conjunto de canetinhas para a filha. Clara riu de tudo porque seu pai tinha virado piloto de fórmula 1 e ficou feliz.
Ela só não sabia que o pai tinha virado operário de construção e casado com a Marlene da papelaria.
(28 de junho de 2007)
Foi num domingo de Fórmula Um. O pai disse à menina que ia buscar o carro pra poder participar das corridas dominicais. A mãe dela chorou por dias inteiros, e Clara não entendia por que seu pai demorava tanto para voltar da oficina.
Clara ligava a televisão todo domingo em busca do pai.
Quando a temporada acabou, também não entendeu porque o pai, que estaria de férias, não voltou.
Num belo dia de primavera, Clara chegou da rua e encontrou o pai dentro de casa, vestindo um macacão e capacete, com um presente: um conjunto de canetinhas para a filha. Clara riu de tudo porque seu pai tinha virado piloto de fórmula 1 e ficou feliz.
Ela só não sabia que o pai tinha virado operário de construção e casado com a Marlene da papelaria.
(28 de junho de 2007)
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